O futebol sul-americano não conquista o Mundial de Clubes desde 2012, enfrentando a hegemonia europeia de clubes como Real Madrid, Bayern e Manchester City, devido a desafios estruturais e financeiros que dificultam a competição global.
O mundial de clubes tem sido um verdadeiro desafio para o futebol sul-americano, que acumula 13 anos sem conquistar o título. Desde a vitória histórica do Corinthians em 2012, o domínio europeu tem sido absoluto, deixando os times da CONMEBOL longe do topo. Neste artigo, vamos explorar esse jejum e entender como a hegemonia dos clubes europeus tem se mantido firme no torneio.
Histórico do Futebol Sul-Americano no Mundial de Clubes
O futebol sul-americano vive um momento de grande frustração no Mundial de Clubes da FIFA, acumulando 13 anos sem conquistar o título mais cobiçado do futebol mundial. O último campeão da América do Sul foi o Corinthians, em 2012, quando surpreendeu o Chelsea com uma vitória por 1 a 0 no Japão, um feito que até hoje é celebrado como uma das maiores conquistas do continente.
Desde então, a trajetória dos clubes sul-americanos tem sido marcada por derrotas e eliminações precoces. Mesmo com times tradicionais e campanhas sólidas, nenhum representante da CONMEBOL conseguiu superar os europeus, que se tornaram verdadeiros gigantes do torneio. Essa sequência negativa vem gerando uma reflexão profunda sobre os desafios que o futebol sul-americano enfrenta para voltar a brilhar no cenário mundial.
Além do aspecto competitivo, o Mundial de Clubes tem sofrido mudanças no seu formato, especialmente a partir de 2025, tentando dar mais espaço para clubes de diferentes continentes. No entanto, mesmo com essa nova roupagem, o jejum sul-americano persiste, mostrando que o caminho para o título ainda é longo e cheio de obstáculos.
Essa situação tem gerado debates acalorados entre torcedores, técnicos e especialistas, que buscam entender os motivos por trás desse jejum e o que pode ser feito para que o futebol sul-americano volte a conquistar seu espaço de destaque no Mundial de Clubes.
Hegemonia Europeia e o Domínio no Mundial
Desde 2013, a hegemonia europeia no Mundial de Clubes é simplesmente avassaladora. Clubes poderosos como Real Madrid, Bayern de Munique, Barcelona, Chelsea, Liverpool e Manchester City têm dominado o torneio, deixando claro que o futebol europeu está em outro patamar quando o assunto é o Mundial.
Entre 2013 e 2018, apenas três times sul-americanos chegaram à final: San Lorenzo, River Plate e Grêmio. Porém, nenhum deles conseguiu superar o poderio europeu, sofrendo derrotas claras para gigantes como Real Madrid e Barcelona. Essa sequência deixou evidente o abismo técnico e estrutural entre os continentes.
Supremacia Europeia no Mundial de Clubes
Nos anos seguintes, a supremacia europeia continuou firme. Em 2019, o Flamengo caiu diante do Liverpool por 1 a 0; em 2021, o Palmeiras foi eliminado pelo Chelsea nos pênaltis; e em 2023, o Fluminense foi goleado pelo Manchester City por 4 a 0. Esses resultados reforçam a ideia de que a Europa não só domina, como impõe seu ritmo e estilo de jogo no Mundial de Clubes.
Essa hegemonia europeia é fruto de investimentos massivos, estruturas organizacionais avançadas e elencos recheados de estrelas mundiais. Enquanto isso, os clubes sul-americanos enfrentam dificuldades financeiras e desafios internos que dificultam a montagem de times competitivos para enfrentar essa muralha europeia.