Michaela “mimi” Lintrup, uma das principais jogadoras do cenário inclusivo de VALORANT, renovou contrato com a G2 Gozen e fala sobre o Red Bull Instalock.
Entrevista Exclusiva com mimi
Michaela “mimi” Lintrup, uma jogadora de destaque no cenário de VALORANT, renovou seu contrato com a G2 Gozen por mais dois anos. Em uma entrevista exclusiva à Game Arena, ela compartilhou suas expectativas sobre o Red Bull Instalock e a importância de ter um torneio inclusivo fora do circuito Game Changers. “Claro que ter um torneio inclusivo fora do circuito Game Changers é algo incrível, eu não poderia estar mais feliz que a Red Bull está organizando. Não estou surpresa, eles são incríveis e sempre dando apoio, então me sinto feliz que somos parte disso e quem sabe fazer eles orgulhosos e levantar o troféu”, disse mimi.
Durante a conversa, a jogadora também comentou sobre as regras do torneio, que exigem que cada equipe tenha pelo menos três duelistas por mapa. Quando questionada se ela se arriscaria a jogar como duelista, já que se manteve como suporte na edição de 2024, mimi respondeu: “Eu falei que eu queria jogar um mapa de Yoru, mas provavelmente será um mapa específico que teremos isso, mas vamos ver se vai acontecer. O Duelista não é minha função favorita, prefiro muito mais jogar de smokes e ser útil para meus duelistas, não quero ficar matando boneco, tenho 27 anos, não sou eu que tenho que fazer isso. Eu vou mandar minhas skills e limpar o bomb”.
Além disso, mimi falou sobre as mudanças de funções no elenco da G2 Gozen para a temporada 2025. “Foi para colocar ela numa posição mais agressiva e livre. Eu senti que algumas vezes ela ficava muito pra trás nas smokes e a gente não queria ela se sentindo pressionada em ser a jogadora que não quer ser. No fim do dia, ela está indo muito bem como duelista, mas tem mais mudanças. É também sobre personalidade e o que cada jogador traz para o time. Essas são as coias que você nunca saberá se não estiver nos treinos. Tudo foi feito por aquilo que fazia sentido, mas ninguém foi forçado. Todo mundo concordou e estava na mesma página. Leva um tempo para se acostumar”.
Mudanças no Elenco da G2 Gozen
No cenário competitivo de VALORANT, as mudanças de elenco são comuns e podem impactar diretamente o desempenho das equipes. Michaela “mimi” Lintrup comentou sobre as recentes alterações no elenco da G2 Gozen para a temporada 2025. Ela destacou que as mudanças foram feitas para colocar as jogadoras em posições mais agressivas e livres, permitindo que cada uma delas jogue de forma mais confortável e eficiente.
“Foi para colocar ela numa posição mais agressiva e livre. Eu senti que algumas vezes ela ficava muito pra trás nas smokes e a gente não queria ela se sentindo pressionada em ser a jogadora que não quer ser. No fim do dia, ela está indo muito bem como duelista, mas tem mais mudanças. É também sobre personalidade e o que cada jogador traz para o time. Essas são as coisas que você nunca saberá se não estiver nos treinos. Tudo foi feito por aquilo que fazia sentido, mas ninguém foi forçado. Todo mundo concordou e estava na mesma página. Leva um tempo para se acostumar”, explicou mimi.
A flexibilidade no elenco é crucial, e mimi enfatizou a importância de ter jogadoras que possam se adaptar a diferentes funções. “Obviamente não é ideal fazer isso, não recomendo que façam isso. Mas ser capaz de ser flexível é algo muito grande no VALORANT. Você vê muitos times fazendo essas mudanças. Em um mapa, um jogador está de Sova e em outro mapa, é outro jogador, depende do tipo de Sova que eles precisam. Eu acho importante ter jogadoras flexíveis e não só especialistas em uma função pra ajudar a ter um plano de jogo e adaptar. Mas mudar tudo pode ser desafiador”.
Essas mudanças visam não apenas melhorar a performance da equipe, mas também criar um ambiente onde cada jogadora possa prosperar e contribuir com suas habilidades únicas. A capacidade de adaptação e a colaboração entre as jogadoras são fundamentais para o sucesso da G2 Gozen na competição.
A Competitividade do Brasil no VALORANT
Durante a entrevista, Michaela “mimi” Lintrup não hesitou em destacar a força do Brasil no cenário de VALORANT. Para ela, a região é a mais competitiva, e isso representa um grande desafio para qualquer equipe que se propõe a enfrentar os times brasileiros. Acho que a região mais difícil é o Brasil. Não importa o time que vêm de lá, sempre são super fortes. Não só na parte tática, mas no individual também. Temos o melhor time, que é a Shopify Rebellion. Sempre são jogos apertados contra elas, mas infelizmente a gente sempre perde. Acho que é sempre divertido, você realmente é testado e amo isso na competição, afirmou mimi.
Essa competitividade é um reflexo do crescimento do cenário de esports no Brasil, onde os jogadores têm se destacado em várias competições internacionais. A habilidade técnica e a capacidade de adaptação dos jogadores brasileiros são frequentemente elogiadas, e mimi acredita que isso é um diferencial importante. Acho que é tão gentil e especial quando as pessoas querem me conhecer, tirar uma foto ou só tirar um tempo para mandar uma mensagem e dizer que eu sou algo para elas. Isso me mantém motivada para continuar, comentou a jogadora.
Além disso, mimi mencionou a importância de ter mais oportunidades para os times brasileiros no cenário internacional. Ela foi uma das atletas que pediu duas vagas para o Brasil no Game Changers Championship, argumentando que a lógica por trás das competições deve ser justa e que o Brasil merece uma representação maior. Acho que a lógica por trás de como as coisas são como região, é justo que a região tenha que competir pela vaga. Acho que é um pouco injusto que eles não possam competir durante o ano. Poderiam aumentar o GCC pra 12 times, mas não é tão simples. Estou feliz com a solução, acho que é uma boa média, finalizou mimi.