O tenista sérvio Novak Djokovic, atual número 6 no ranking da ATP, declarou que não tem pressa para encontrar um novo treinador.
A saída de Andy Murray
A saída de Andy Murray da equipe de Novak Djokovic foi uma decisão que surpreendeu muitos fãs e especialistas do tênis. A parceria, que começou no início deste ano, parecia promissora, especialmente após a vitória de Djokovic sobre Carlos Alcaraz no Aberto da Austrália. No entanto, a expectativa não se concretizou, e Djokovic acabou não conseguindo os resultados desejados nas competições subsequentes.
Após um início promissor, a relação entre Djokovic e Murray se deteriorou, culminando na decisão de encerrar a colaboração. O tenista sérvio comentou que sentiu que não poderia mais tirar proveito da parceria em quadra. “Sentimos que não conseguiríamos tirar mais proveito dessa parceria em quadra, e isso é tudo”, explicou Djokovic, refletindo sobre a dinâmica que não funcionou como esperado.
Além disso, Djokovic elogiou Murray, ressaltando seu respeito e admiração pelo ex-treinador. “Meu respeito por Andy continua igual, ainda maior, na verdade, porque o conheci como pessoa. Acho que ele tem um brilhante QI para o tênis e uma mentalidade rara de campeão”, disse o sérvio. Essa declaração mostra que, apesar do fim da parceria, o relacionamento pessoal e profissional entre eles permanece forte.
Agora, Djokovic se concentra em sua próxima etapa, buscando um novo treinador que possa ajudá-lo a alcançar seus objetivos, especialmente com o Roland Garros se aproximando. A busca por um novo técnico é um passo importante para ele, mas, como ele mesmo disse, não há pressa. O foco está em se preparar da melhor forma possível para o torneio e em manter a confiança em sua equipe atual.
Preparativos para Roland Garros
Com Roland Garros se aproximando, Novak Djokovic está focado em seus preparativos para o torneio. Após o término da parceria com Andy Murray, o sérvio está determinado a encontrar a melhor estratégia para enfrentar seus adversários e conquistar seu 25º título de Grand Slam.
Atualmente, Djokovic está em Genebra, onde participa do ATP 250. Ele se prepara para sua estreia contra o húngaro Marton Fucsovics, um desafio que promete ser interessante, considerando que Fucsovics ocupa a 134ª posição no ranking. O tenista sérvio, que se considera cabeça de chave em Genebra, afirma que está confortável com sua equipe atual e que não sente pressa em encontrar um novo treinador.
“Neste momento, não preciso de treinador”, disse Djokovic, enfatizando sua confiança nas pessoas que estão ao seu lado. Ele acredita que a experiência de Dusan Vemic, que já trabalhou com ele anteriormente, será valiosa durante o torneio. A presença de Vemic pode trazer uma nova perspectiva e ajudar Djokovic a se ajustar rapidamente às suas necessidades.
Além disso, Djokovic está ciente da importância de cada partida em sua busca pelo 100º título na carreira. Ele não participou do Masters 1000 de Roma, e as eliminações precoces em Monte Carlo e Madri foram um sinal de alerta. O foco agora é em como se preparar mental e fisicamente para o desafio que vem pela frente em Roland Garros.
À medida que o torneio se aproxima, Djokovic está determinado a deixar para trás os fracassos recentes e se concentrar em sua performance. Ele tem a chance de se isolar como o maior vencedor de Grand Slams, e essa motivação é um combustível para seu treinamento intensivo e preparação estratégica.