A Alejandro Domínguez foi reeleito presidente da Conmebol nesta quinta-feira (12), garantindo seu mandato até 2029. Desde 2016 no comando da entidade, Domínguez tem sido uma figura central na recuperação da Confederação Sul-Americana de Futebol após o escândalo do Fifagate. Neste artigo, vamos explorar os detalhes da reeleição, os compromissos do dirigente e o impacto de sua gestão no futebol sul-americano.
Reeleição e Compromissos de Alejandro Domínguez
A reeleição de Alejandro Domínguez à presidência da Conmebol, oficializada no 81º Congresso Ordinário da entidade em Luque, marca a continuidade de uma gestão que já dura quase uma década. Com mandato garantido até 2029, Domínguez expressou sua empolgação e compromisso renovado: “Com muita paixão, renovo o meu compromisso. Estou animado para seguir adiante com o trabalho que começamos”.
Desde que assumiu em 2016, o dirigente paraguaio tem liderado a entidade em um momento delicado, logo após o escândalo do Fifagate, que abalou o futebol mundial. Sua reeleição sinaliza confiança dos membros da Conmebol em sua liderança e na direção que ele tem dado ao futebol sul-americano.
O apoio internacional e os desafios futuros
Além disso, o apoio público do presidente da Fifa, Gianni Infantino, que destacou o “excelente trabalho à frente da Conmebol” e afirmou que a reeleição é merecida, reforça o prestígio de Domínguez no cenário global do futebol. Infantino também ressaltou a importância do futebol como um elemento capaz de unir o mundo, uma visão que Domínguez parece compartilhar e buscar implementar durante seu mandato.
Este novo ciclo promete a continuidade de projetos focados em transparência, desenvolvimento do futebol e fortalecimento das competições sul-americanas, consolidando a Conmebol como uma entidade moderna e respeitada internacionalmente.
Transformações e Legado na Conmebol
O legado de Alejandro Domínguez na Conmebol é marcado por profundas transformações que mudaram o rumo da entidade após o turbulento período do Fifagate. Quando assumiu a presidência em 2016, a Conmebol enfrentava um dos maiores escândalos de corrupção do futebol mundial, que resultou na prisão de vários dirigentes e na perda de credibilidade da instituição.
Desde então, Domínguez liderou esforços para recuperar mais de US$ 130 milhões desviados, o que representa cerca de R$ 720 milhões na cotação atual, restaurando a confiança entre os associados e parceiros internacionais. Essa recuperação financeira foi fundamental para garantir a estabilidade e a transparência da entidade.
Além da questão financeira, sua gestão promoveu avanços estruturais e organizacionais, fortalecendo competições como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana, e ampliando o alcance e a visibilidade do futebol sul-americano no cenário global. Sob seu comando, a Conmebol também tem investido em tecnologia e inovação para modernizar o esporte na região.
O compromisso de Domínguez com a ética, a transparência e o desenvolvimento sustentável do futebol sul-americano deixa um legado que vai muito além dos números, inspirando uma nova era para a Conmebol e para o futebol da América do Sul.