A defesa do Corinthians tem sido um tema de preocupação para a torcida neste início de temporada. Após o empate em 2 a 2 contra o Guarani, os números defensivos chamam atenção.
A Preocupação com os Gols Sofridos
A preocupação com os gols sofridos pelo Corinthians é um assunto que não sai da cabeça da torcida. Até agora, em 2025, o time já disputou 13 partidas, e em apenas 3 delas conseguiu manter a meta invicta. Isso significa que em 10 jogos, o time foi vazado, permitindo 14 gols aos adversários.
Esses números são alarmantes quando comparamos com as temporadas anteriores. A média de partidas sem sofrer gols está bem abaixo do esperado, colocando o Corinthians em uma situação complicada em relação ao seu histórico defensivo.
Quando olhamos para a análise feita pela Central do Timão, fica claro que a defesa do clube está entre as mais frágeis do século XXI. Na verdade, a temporada de 2025 é a quarta pior na história do Corinthians em relação ao número de partidas em que não sofreu gols. Empatado com anos como 2020, 2019, 2014, 2003 e 2002, o time foi vazado em 10 dos primeiros 13 jogos.
É interessante notar que o desempenho defensivo só foi pior em três anos: 2007, 2006 e 2001, onde o Corinthians sofreu gols em 11, 11 e 12 partidas, respectivamente. Isso mostra que a fragilidade defensiva atual não é um caso isolado, mas sim um padrão preocupante que pode afetar o desempenho do time ao longo da temporada.
Embora os 14 gols sofridos até agora não sejam os piores números em comparação com anos anteriores, eles ainda colocam o Corinthians na sétima posição em relação a temporadas com mais gols sofridos, empatando com 2024, 2019 e 2006. As seis temporadas em que o time sofreu mais gols que em 2025 foram em 2014 (19 gols), 2007 (20 gols), 2004 (15 gols), 2003 (16 gols), 2002 (15 gols) e 2001 (24 gols).
Portanto, a situação é preocupante e exige uma atenção especial da comissão técnica e dos jogadores. Se o Corinthians pretende ser competitivo em competições mais exigentes, é crucial que essa fragilidade defensiva seja corrigida o quanto antes.
Análise do Desempenho Defensivo do Corinthians
A análise do desempenho defensivo do Corinthians revela alguns pontos críticos que precisam ser abordados urgentemente. Apesar de ter mostrado força ofensiva em algumas partidas, a defesa tem sido um verdadeiro ponto fraco. A pressão sobre os goleiros, que têm feito boas defesas, não tem sido suficiente para evitar a queda de rendimento da defesa como um todo.
Um dos fatores que contribui para essa fragilidade defensiva é o sistema de jogo adotado pelo técnico Vítor Pereira. Ele busca um time mais ofensivo e agressivo, mas isso, por vezes, deixa espaços na defesa, permitindo que os adversários explorem essas brechas. É um dilema que muitos treinadores enfrentam: como equilibrar a busca por gols com a necessidade de uma defesa sólida.
Além disso, as mudanças no elenco e os ajustes táticos ainda não foram totalmente assimilados pelos jogadores. A defesa, que conta com atletas experientes como Fábio Santos e Gil, parece não ter encontrado a consistência necessária. Isso é preocupante, pois a experiência deveria ser um trunfo, mas, neste caso, está se mostrando insuficiente para evitar falhas que têm ocorrido com frequência.
Outro ponto a ser considerado é a atuação dos laterais e volantes. O alto número de gols sofridos sugere que esses jogadores podem estar falhando na proteção à zaga, dando mais liberdade aos adversários para criar chances de gol. É fundamental que todos os setores do time estejam alinhados e comprometidos com a recomposição defensiva.
Para que o Corinthians possa corrigir esses problemas, a comissão técnica deve focar em melhorar o sistema defensivo, corrigindo as falhas de marcação e ajustando o posicionamento da linha de defesa. Além disso, é importante que o time como um todo se mostre mais comprometido em evitar que os adversários criem tantas oportunidades de gol.
Se o Corinthians deseja conquistar títulos nesta temporada, a defesa precisa ser uma prioridade. Ajustes táticos e uma abordagem mais disciplinada serão essenciais para garantir uma performance mais sólida nas competições que estão por vir.