O Anubis CS2 marcou sua presença no cenário competitivo por 972 dias antes de ser oficialmente removido em julho de 2025. Apesar de seu visual único e ser uma criação da comunidade, o mapa enfrentou desafios estratégicos e pouco interesse das equipes, o que resultou em sua curta permanência.
Neste artigo, vamos explorar o histórico do Anubis, sua trajetória no map pool competitivo e como ele se compara a mapas clássicos como Mirage e Overpass, que dominaram por anos o cenário profissional.
Histórico e permanência do mapa Anubis no CS2
O mapa Anubis entrou no cenário competitivo de Counter-Strike 2 em novembro de 2022, substituindo o icônico Dust2. Desde então, sua jornada foi marcada por altos e baixos, culminando em sua remoção oficial em 16 de julho de 2025, após apenas 972 dias de atividade. Essa curta permanência o torna o mapa com menor tempo no competitivo na última década, um dado que surpreende muitos fãs e jogadores.
Apesar do charme visual e da ambientação única, Anubis não conseguiu conquistar o coração das equipes profissionais. Muitas críticas apontavam para uma limitação estratégica que dificultava a criação de táticas diversificadas, o que levou muitas equipes a preferirem vetá-lo em vez de incluí-lo nas partidas. A expectativa gerada por ser uma criação da comunidade não se traduziu em longevidade, mostrando que nem sempre inovação visual garante sucesso competitivo.
Trajetória e impacto no cenário competitivo
Essa trajetória rápida e conturbada do Anubis reflete a dinâmica do cenário de CS2, onde mapas precisam equilibrar estética, jogabilidade e estratégia para se firmarem no meta. A saída do Anubis abre espaço para novas opções e renovações no map pool, sinalizando que o jogo está sempre em evolução e buscando o equilíbrio ideal para os jogadores e espectadores.
Comparação de Anubis com outros mapas clássicos
Quando colocamos o Anubis lado a lado com outros mapas clássicos do CS2, a diferença de permanência no cenário competitivo fica bem evidente. Mapas como Mirage e Overpass (na sua versão clássica) estiveram ativos por mais de 3.000 dias, quase uma década de domínio absoluto. Até o antigo Train resistiu por mais de seis anos antes de ser retirado.
Em contraste, Anubis durou menos de três anos, deixando o circuito pouco antes de completar essa marca. Esse dado destaca não só a dificuldade que o mapa teve para se firmar, mas também como o cenário competitivo está sempre em transformação, buscando o equilíbrio perfeito entre novidade e tradição.
Vale lembrar que o posto de mapa com menor duração recente antes de Anubis era ocupado por uma versão do Train na era 1.6, que ficou ativo por 395 dias entre 2012 e 2013. A rápida saída de Anubis reforça a necessidade de mapas oferecerem não apenas um visual atraente, mas também um meta estratégico que engaje as equipes e o público.
Essa comparação mostra que, no mundo do CS2, a longevidade de um mapa é um verdadeiro termômetro de sua aceitação e relevância, e que o sucesso depende de uma combinação de design, jogabilidade e adaptação constante ao estilo competitivo.