Em 2025, o Valencia enfrenta um futuro incerto após um desempenho desastroso na LaLiga em 2024, onde terminou em último lugar com apenas duas vitórias em 17 jogos, resultando na demissão do treinador Rúben Baraja. A diretoria busca um novo técnico, com Carlos Corberán e Quique Sánchez Flores como principais candidatos, em uma tentativa urgente de evitar o rebaixamento e reverter a trajetória negativa do clube.
As perspectivas do Valencia 2025 não são nada animadoras, especialmente após um dos piores anos da sua história na LaLiga.
Desempenho do Valencia na LaLiga
O desempenho do Valencia na LaLiga em 2024 foi alarmante, com o clube terminando o ano na lanterna da competição. Ao longo da temporada, o time conquistou apenas duas vitórias em 17 partidas, o que representa uma taxa de aproveitamento extremamente baixa. Além disso, foram registradas nove derrotas e seis empates, resultando em um saldo de 26 gols sofridos e apenas 16 marcados. Essa média de menos de um gol por jogo é um indicativo claro dos problemas ofensivos que o Valencia enfrentou.
A situação se agravou ainda mais quando se considera que o time estava lutando contra o rebaixamento. A última partida de 2024, um empate em 2 a 2 contra o Alavés, foi crucial, pois os torcedores exigiram mudanças na gestão do clube. O desempenho fraco não só deixou os torcedores frustrados, mas também levantou questões sobre a capacidade do treinador Rúben Baraja em reverter a situação.
Com a pressão em alta e a necessidade de resultados imediatos, a diretoria do Valencia se viu obrigada a agir, considerando a demissão de Baraja e a busca por um novo técnico que pudesse trazer uma nova perspectiva e revitalizar o elenco. O desempenho na LaLiga foi um reflexo de uma crise mais profunda dentro do clube, que precisa urgentemente de reestruturação e foco para evitar o rebaixamento e recuperar sua posição no futebol espanhol.
Demissão de Rúben Baraja
A demissão de Rúben Baraja foi um desdobramento esperado após o desempenho decepcionante do Valencia na LaLiga em 2024. Apesar de ter conseguido salvar o clube do rebaixamento na temporada anterior, a continuidade do treinador se tornou insustentável diante dos resultados ruins. A situação culminou em um empate em 2 a 2 contra o Alavés, onde a pressão da torcida se intensificou, com os torcedores pedindo sua saída.
Baraja, que era um ídolo da torcida, enfrentou um clima hostil no Mestalla, e a sua demissão foi anunciada oficialmente pela diretoria na manhã de 23 de dezembro de 2024. O clube, que dividia a lanterna da competição, viu sua situação se deteriorar a tal ponto que a única alternativa para Baraja seria uma vitória sobre um adversário direto na luta contra o descenso, o que não aconteceu.
A decisão de demitir Baraja não foi fácil, especialmente considerando o seu histórico com o clube, mas a pressão por resultados imediatos e a necessidade de mudança se tornaram fatores decisivos. A diretoria, liderada por Peter Lim, entendeu que era hora de procurar um novo comandante que pudesse trazer uma nova abordagem e revitalizar o time, buscando assim evitar um rebaixamento que seria catastrófico para a história do Valencia.
Possíveis Substitutos para o Treinador
Com a demissão de Rúben Baraja, a diretoria do Valencia começou a avaliar possíveis substitutos para o treinador, buscando alguém que pudesse reverter a situação crítica do clube na LaLiga. Um dos principais candidatos na lista é Carlos Corberán, atual técnico do West Bromwich. Corberán, que possui uma sólida experiência na Championship League e um histórico promissor, é visto como uma opção viável para trazer uma nova filosofia de jogo ao Valencia.
Corberán ganhou notoriedade por seu trabalho no Huddersfield Town, onde quase levou o time à Premier League. Além disso, sua experiência como auxiliar de Marcelo Bielsa no Leeds United confere a ele uma abordagem tática que pode ser benéfica para o Valencia, que precisa urgentemente de um estilo de jogo mais eficaz e atrativo.
Outra opção em consideração é Quique Sánchez Flores, um velho conhecido da torcida valenciana. Sánchez Flores já teve uma passagem pelo clube entre 2005 e 2008 e, apesar de ter enfrentado dificuldades recentemente no Sevilla, sua familiaridade com a equipe e a torcida pode ser um fator positivo. Ele está disponível no mercado e poderia ser uma escolha estratégica para trazer estabilidade ao time.
Entretanto, a situação financeira do Valencia pode complicar a contratação de Corberán, dado o alto valor da rescisão contratual. Assim, a diretoria precisará agir rapidamente para garantir que a escolha do novo treinador não só atenda às necessidades táticas, mas também se encaixe no orçamento do clube, pois a continuidade de um desempenho insatisfatório pode levar o Valencia a um rebaixamento indesejado.
