Durante a partida entre Operário e América-MG, o atacante Allano denunciou ofensas raciais do meia Miguelito, levando à paralisação do jogo por quase 15 minutos e à ativação do protocolo antirracista da CBF. Apesar da confusão nas arquibancadas e a retirada de um torcedor pela polícia, a partida continuou sem punições, embora Allano tenha recebido um cartão amarelo por uma cotovelada em Miguelito, que foi vaiado pela torcida. O incidente destaca a necessidade urgente de ações contra o racismo no futebol.
A partida entre Operário e América-MG foi marcada por um incidente lamentável de racismo, onde o atacante Allano alegou ofensas raciais durante o jogo.
O evento ocorreu no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, e gerou uma paralisação significativa na 6ª rodada da Série B.
Incidente de Racismo Durante a Partida
O incidente de racismo durante a partida entre Operário e América-MG ocorreu aos 30 minutos do primeiro tempo, logo após uma disputa de bola entre os jogadores. O atacante Allano, do Operário, acusou o meia Miguelito, do América-MG, de ter proferido ofensas raciais. Essa situação gerou uma grande confusão em campo, levando o árbitro Alisson Sidnei Furtado a ativar o protocolo antirracista da CBF.
A partida foi paralisada por quase 15 minutos, enquanto os jogadores do Operário expressavam sua indignação. O clima tenso se espalhou para as arquibancadas, onde um torcedor foi retirado pela Polícia Militar após ser acusado de racismo pelo zagueiro Pedro Barcelos.
Após a interrupção, a bola voltou a rolar, mas sem qualquer punição aos atletas envolvidos. No entanto, a tensão continuou, e Allano recebeu um cartão amarelo por uma cotovelada em Miguelito, que se tornou alvo de vaias da torcida do Fantasma a cada toque na bola.
Este incidente destaca a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre o racismo no futebol e a importância de medidas efetivas para combater esse tipo de comportamento dentro e fora de campo.