No clássico entre Palmeiras e Corinthians, o Palmeiras abriu o placar com um gol de Mauricio, mas o Corinthians empatou com Yuri Alberto. Apesar da pressão do Palmeiras no segundo tempo, especialmente após a expulsão de Yuri, eles não conseguiram marcar, e Hugo Souza fez uma defesa importante em um pênalti. A coletiva pós-jogo foi marcada por um confronto entre o técnico Abel Ferreira e um repórter sobre as táticas e a sorte do time.
O Palmeiras de Abel Ferreira teve uma atuação sólida, mas o empate contra o Corinthians gerou polêmica na coletiva de imprensa.
Após a partida, o treinador não hesitou em responder a uma provocação de um repórter, gerando um momento de tensão que repercutiu na mídia.
Desempenho do Palmeiras e do Corinthians
No primeiro tempo, o Palmeiras mostrou um futebol superior, controlando a posse de bola e criando boas oportunidades. O gol alviverde veio logo aos 9 minutos, quando Piquerez fez um passe em profundidade que encontrou André Ramalho, permitindo que Mauricio dominasse e finalizasse com precisão, abrindo o placar.
Apesar da pressão inicial do Palmeiras, o Corinthians não se deixou abater. Nos minutos finais do primeiro tempo, Memphis Depay interceptou um passe de Richard Ríos e lançou Yuri Alberto, que, com calma, igualou o jogo ao deslocar Weverton.
No segundo tempo, o Corinthians fez uma mudança tática crucial, com o técnico Ramón Díaz substituindo Alex Santana por João Pedro Tchoca, optando por um esquema defensivo com três zagueiros. Essa estratégia visava neutralizar o ataque do Palmeiras, que, após a expulsão de Yuri Alberto, passou a dominar a partida.
A pressão do Palmeiras aumentou, mas mesmo com um jogador a mais, a equipe não conseguiu converter suas chances em gols. A melhor oportunidade veio nos acréscimos, quando Estêvão sofreu um pênalti. No entanto, Hugo Souza fez uma defesa impressionante, garantindo o empate para o Corinthians.
Tensão na Coletiva com Abel Ferreira
A coletiva de imprensa após o jogo foi marcada por um clima tenso entre o técnico Abel Ferreira e um repórter. O jornalista questionou se o Palmeiras havia sido prejudicado pela falta de sorte e se a escolha de jogar com três zagueiros não teria sido um erro. A pergunta, direta e provocativa, gerou uma resposta contundente do treinador.
Abel, conhecido por sua sinceridade e franqueza, respondeu de forma incisiva: “O que faltou foi apenas o pênalti entrar. E, sinceramente, não entendo o medo que os brasileiros têm de jogar com três zagueiros.” Essa declaração deixou claro que o treinador estava ciente das críticas, mas não se deixaria abater por elas.
O repórter, por sua vez, não se deu por vencido e rebateu, afirmando que, como membro da imprensa, tinha o direito de questionar. A troca de farpas entre os dois elevou a temperatura da coletiva, mostrando a tensão que permeia as relações entre técnicos e jornalistas.
Abel finalizou a discussão com uma frase marcante: “Se você pode perguntar o que quiser, eu também respondo o que eu quiser.” Essa assertividade do treinador reafirmou sua postura firme e a confiança em suas decisões, destacando a importância do diálogo, mesmo em momentos de pressão.
Esse episódio não apenas ilustra a paixão que envolve o futebol, mas também a dinâmica muitas vezes tensa entre os protagonistas do esporte e a mídia, que busca respostas e esclarecimentos sobre as escolhas feitas durante as partidas.