Marcos Dimitri é um colecionador que possui 800 camisas de futebol dos anos 80, incluindo peças raras de times brasileiros. Ele se conecta com jogadores e dirigentes para adquirir camisas icônicas, como as do Bangu, e sonha em montar um museu para preservar e compartilhar a história do futebol através de sua coleção.
Marcos Dimitri, um colecionador de Florianópolis, possui 800 camisas de futebol dos anos 80, uma verdadeira raridade que encanta os fãs do esporte.
Com uma história fascinante e uma paixão inabalável, ele tem se dedicado a reunir essas peças valiosas ao longo da vida.
Raridades na coleção
A coleção de Marcos Dimitri é um verdadeiro tesouro para os amantes do futebol. Ele possui camisas de times de quase todos os estados do Brasil, cada uma com uma história única.
Marcos revela que consegue essas camisas através de contatos próximos a jogadores e dirigentes, além de vendedores confiáveis.
Uma das grandes atrações do acervo são as camisas que foram usadas em um mesmo jogo, o que torna cada peça ainda mais especial. Entre as raridades, ele destaca dois exemplares da camisa do Bangu, que se tornaram icônicas por apresentarem a numeração em algarismos romanos, datadas de 1982. Esses detalhes fazem com que cada camisa não seja apenas uma peça de vestuário, mas uma parte da história do futebol brasileiro.
Marcos compartilha sua paixão: “Consigo as camisas com pessoas ligadas a jogadores e dirigentes, além de vendedores confiáveis”. Essa rede de contatos é fundamental para a construção de um acervo tão diversificado e rico.
A fascinação pelas camisas de pano
A década de 1980 é lembrada como a última era das camisas de pano no futebol, antes da chegada dos materiais sintéticos que dominariam o mercado.
Para Marcos Dimitri, essa transição é um marco significativo na história do esporte e uma das razões pelas quais ele se dedica a colecionar essas peças.
Marcos expressa sua admiração: “Temos uma fascinação pelo pano velho, por uniformes surrados pelo tempo”. Essa apreciação pelo material tradicional é o que torna sua coleção tão especial.
Ele conta que raramente veste as camisas, preferindo mantê-las em cabides e cobertas por plásticos, preservando sua integridade e valor histórico.
O objetivo de Marcos é claro: “Meu objetivo é montar um museu, para que todos tenham acesso às histórias que elas carregam”. Ele acredita que cada camisa não é apenas um item de vestuário, mas um pedaço da memória do futebol brasileiro, cheio de histórias e emoções que merecem ser compartilhadas.
Com essa visão, ele se dedica a buscar não apenas a quantidade, mas a qualidade das camisas, sempre em busca de peças que representem a rica herança do futebol dos anos 80.