5 Fatos Sobre a Maldição do Benfica que Você Precisa Saber

Maldição Benfica: entenda a história e as derrotas que assombram o clube há mais de 50 anos.
5 Fatos Sobre a Maldição do Benfica que Você Precisa Saber

A maldição de Béla Guttmann, lançada em 1962 após sua saída do Benfica, impede o clube de conquistar títulos europeus há mais de 50 anos, apesar das tentativas de superação e dos dois títulos consecutivos conquistados pelo técnico.

A maldição Benfica é uma das histórias mais intrigantes do futebol mundial. Desde 1962, quando o técnico Béla Guttmann saiu insatisfeito do clube, o Benfica não conquista títulos europeus, enfrentando uma série de derrotas marcantes. Mas afinal, o que motivou essa praga e como ela tem impactado o clube ao longo das décadas?

Neste artigo, vamos explorar a origem da maldição, os momentos mais dolorosos para os torcedores e as tentativas do Benfica para quebrar esse ciclo de azar.

Origem da Maldição de Béla Guttmann

A origem da maldição de Béla Guttmann remonta a um episódio emblemático na história do Benfica. Em 1962, após conquistar dois títulos europeus consecutivos — a Copa dos Campeões de 1961 e 1962 — o técnico húngaro saiu do clube frustrado por não receber o aumento salarial que havia solicitado.

Guttmann, que também foi responsável por descobrir o lendário atacante Eusébio, não escondeu sua insatisfação e, em um gesto dramático, lançou uma praga sobre o Benfica: “Nem daqui a 100 anos o clube voltará a vencer um título europeu”. Essa frase, dita em meio à tensão, acabou se tornando uma das maldições mais famosas do futebol mundial.

Desde então, o Benfica tem enfrentado uma longa sequência de derrotas em finais europeias, alimentando a crença dos torcedores de que a maldição realmente existe. É uma história que mistura paixão, frustração e uma pitada de mistério, que até hoje faz os fãs do clube se perguntarem se algum dia essa praga será quebrada.

Principais Derrotas e Tentativas de Superação

Desde que a maldição de Béla Guttmann foi lançada, o Benfica acumulou uma série de derrotas dolorosas em finais europeias que só reforçam o mistério em torno da praga. Entre as mais marcantes, estão as perdas nas decisões da Copa dos Campeões em 1963, 1965, 1968, 1988 e 1990, além das finais da Taça Intercontinental de 1962, da Copa da Uefa em 1983 e da Liga Europa em 2013 e 2014.

Esses nove insucessos deixaram os torcedores em um verdadeiro drama, com momentos de esperança seguidos de frustrações intensas. Em 1990, por exemplo, Eusébio, o maior ídolo do clube, chegou a visitar o túmulo de Guttmann em Viena, buscando um pedido de perdão para quebrar a maldição — mas, infelizmente, sem sucesso.

Mais recentemente, em 2014, o Benfica tentou apaziguar a situação inaugurando uma estátua em homenagem ao treinador no estádio da Luz, em Lisboa. A cerimônia contou até com a presença de políticos húngaros que intermediaram um “pedido de desculpas” oficial. No entanto, apenas três meses depois, o clube perdeu a final da Liga Europa para o Sevilla nos pênaltis, mantendo a sina da maldição.

Apesar dessas tentativas, a questão permanece aberta: será que o Benfica conseguirá algum dia superar essa maldição e voltar a brilhar no cenário europeu? Enquanto isso, a história de Guttmann continua sendo um capítulo fascinante e enigmático no futebol.

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